
Lembro que cheguei sem fôlego na casa da minha avó na intenção de mostrar minha descoberta. Caminhava, com entusiasmo, no corredor da cozinha ao explicar para ela que ao se colocar a serviço de outras pessoas genuinamente, havia ali uma oportunidade imediata de fazer negócio.
Qualquer pessoa que divide um problema com alguém faz nascer uma chance de crescimento, empreendedorismo e melhora do mundo.
A diarista que ajuda minha avó se chama Val e lavava a louça enquanto eu discursava. “Val, como posso te ajudar?”, eu me virei para ela a fim de provar meu ponto.
Ela relatou, para minha surpresa, que tinha feito um curso de massoterapia e seria muito bom se eu a ajudasse a divulgar o serviço. Bingo! Eu poderia ajudá-la, sim. E com o fluxo de caixa rodando melhor para no negócio dela, ela também poderia me ajudar.
Percebe que vira uma onda do bem? Um ciclo de ganha eu – ganha a Val – ganha o cliente da Val – ganha a economia.
Nunca vou esquecer esse dia.
Apesar da Val ter adiado o caminho da massagem, essa história foi um marco na minha mudança de mentalidade. A pergunta “Como posso te ajudar?” guia minha estratégia de vida desde então — e vem dado muito certo.
1) Ouvir as pessoas
2) Perguntar “Como posso te ajudar?”
3) Agir
Esses três passos diversificaram minhas fontes de renda e resignificaram meu sentido no mundo, que nada mais é do que servir, servir e servir.
Hoje, tenho um negócio de bebidas em um pequeno restaurante, ministro cursos online, faço consultorias, tenho um clube de conteúdo semanal, gerencio uma agência online de mídias sociais e ainda faço um bom arroz! Ainda vou montar uma sorveteria, escreve aí.
Nem sempre é sobre escalar produtos e alcançar o maior número de pessoas possível. O que falo é sobre fazer amigos na jornada e ajudá-los com minhas habilidades.
Então… Lá vamos nós: como posso te ajudar?